Então vamos lá? O que vocês
pensam quando alguém diz que trabalha ou trabalhou em cruzeiro?
Imagino que deva achar o máximo,
poder viajar em alto mar, conhecer pessoas de outros países e lugares lindos e
paradisíacos...
Bem então não é bem assim não
ta?!!
Trabalhar em navios de cruzeiro é
muita ralação trabalha-se todos os dias,
ou seja não há folgas, e dependo do tipo de trabalho terá que ficar 12 por dia
em pé, isso no mínimo.
Chegando a Copenhague me
estressei porque não havia ninguém para me buscar no aeroporto? Como assim???
Você é mandada para outro país e fica lá sozinha o número de telefone que te
dão não funciona e você começa a entrar
em desespero, ta não cheguei a este ponto, porque o atraso deles foi apenas de
1 hora, e já ouvi atrasos bem piores.
Um táxi me levou até o hotel,
chegando lá encontrei com mais um brasileiro, Thiago, como iríamos embarcar
somente no dia posterior decidimos andar um pouco pela cidade jantamos e
partimos, fomos até o centro e entramos num parque chamado TIVOLI, e estava
tendo festival de JAZZ isso é que é sorte!!! Tiramos algumas fotos, mas não nos
demoramos, porque no outro dia iríamos embarcar muito cedo. Voltamos ao Hotel e
morta de cansada, foi terminar de arrumar minhas coisas, tomar um banho e
dormir.
Como ele me pediu ao despertar
fui até o quarto dele e chamei para ele não se atrasar, pois ele disse que tem
sono muito pesado, tomamos café e partimos para o porto juntamente com outros
marinheiros. Chegando ao Navio tivemos que nos registrar e irmos para nossos
respectivos quartos/cabines. Antes de eu ir chega uma menina brasileira e pede
para eu trocar com a colega dela, como eu era novata caí na onda, meu conselho
é não troque de cabine fique naquela que eles te colocam, a não ser que seja
muito suja ou a pessoa insuportável, mas no começo você não irá saber nada
disso.
Inicialmente no primeiro dia não
éramos para trabalhar e sim fazer um tipo reconhecimento do lugar, mas nada
disso foi feito e disseram que iríamos começar a trabalhar as 5 da tarde (17h)
nesse meio tempo teríamos que pegar nossos uniformes entregar os documentos
(passaporte/exames etc).
Às 5h estava lá no restaurante,
ah esqueci de falar me chamaram para trabalhar de assistente de garçom,
popularmente conhecido por comin no Brasil. Disseram-nos que teríamos alguém
durante a semana para nos treinar. No meu caso meu garçom era da Indonésia e a
pessoa que iria me treinar (não treinou) era das Filipinas, bem 2 anos
estudando inglês na Inglaterra e não entendi quase nada do que eles falavam,
comecei a me desesperar, o sotaque dele é muito forte, mas com uns 2 dias
comecei a me acostumar.
Continua no próximo post...
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