quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Ah se eu fosse marinheira... Navios Parte I



Então vamos lá? O que vocês pensam quando alguém diz que trabalha ou trabalhou em cruzeiro?

Imagino que deva achar o máximo, poder viajar em alto mar, conhecer pessoas de outros países e lugares lindos e paradisíacos...
Bem então não é bem assim não ta?!!

Trabalhar em navios de cruzeiro é muita ralação trabalha-se  todos os dias, ou seja não há folgas, e dependo do tipo de trabalho terá que ficar 12 por dia em pé, isso no mínimo.

Chegando a Copenhague me estressei porque não havia ninguém para me buscar no aeroporto? Como assim??? Você é mandada para outro país e fica lá sozinha o número de telefone que te dão não funciona e  você começa a entrar em desespero, ta não cheguei a este ponto, porque o atraso deles foi apenas de 1 hora, e já ouvi atrasos bem piores.

Um táxi me levou até o hotel, chegando lá encontrei com mais um brasileiro, Thiago, como iríamos embarcar somente no dia posterior decidimos andar um pouco pela cidade jantamos e partimos, fomos até o centro e entramos num parque chamado TIVOLI, e estava tendo festival de JAZZ isso é que é sorte!!! Tiramos algumas fotos, mas não nos demoramos, porque no outro dia iríamos embarcar muito cedo. Voltamos ao Hotel e morta de cansada, foi terminar de arrumar minhas coisas, tomar um banho e dormir.

Como ele me pediu ao despertar fui até o quarto dele e chamei para ele não se atrasar, pois ele disse que tem sono muito pesado, tomamos café e partimos para o porto juntamente com outros marinheiros. Chegando ao Navio tivemos que nos registrar e irmos para nossos respectivos quartos/cabines. Antes de eu ir chega uma menina brasileira e pede para eu trocar com a colega dela, como eu era novata caí na onda, meu conselho é não troque de cabine fique naquela que eles te colocam, a não ser que seja muito suja ou a pessoa insuportável, mas no começo você não irá saber nada disso.

Inicialmente no primeiro dia não éramos para trabalhar e sim fazer um tipo reconhecimento do lugar, mas nada disso foi feito e disseram que iríamos começar a trabalhar as 5 da tarde (17h) nesse meio tempo teríamos que pegar nossos uniformes entregar os documentos (passaporte/exames etc).

Às 5h estava lá no restaurante, ah esqueci de falar me chamaram para trabalhar de assistente de garçom, popularmente conhecido por comin no Brasil. Disseram-nos que teríamos alguém durante a semana para nos treinar. No meu caso meu garçom era da Indonésia e a pessoa que iria me treinar (não treinou) era das Filipinas, bem 2 anos estudando inglês na Inglaterra e não entendi quase nada do que eles falavam, comecei a me desesperar, o sotaque dele é muito forte, mas com uns 2 dias comecei a me acostumar.

Continua no próximo post...

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