quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Wwoofing Parte II




Não tinha ônibus direto para Cuzco então eu tive que pegar um para a cida Assis que fica na tríplice fronteira (Brasil, Peru e Bolívia). Um percurso que de carro seria no máximo 3 horas acabou sendo quase 7 horas. No acre existe um grande problema em relação aos meios de transporte, são somente 2 ônibus por dia intermunicipais, acaba sendo lotado nas primeiras cidades, e tornando-se totalmente desconfortável. Um ônibus que tem capacidade para 60 pessoas, acaba levando 100 pessoas. E não importa se  tem grávidas, idosos, as pessoas somente pensam em encontrar um lugar para sentar, agora imagina viajando assim por 7 horas?

Chegando na fronteira peguei uma van para a cidade de Puerto Maldonado, cheguei lá às 17h meu ônibus para Cuzco sairia às 20h enquanto isso na rodoviário paguei para tomar um belo banho frio, me refresquei, me arrumei e comi algo e às 19h30 já estava pronta para viajar. A viagem teve a duração de 10 horas, a distância entre essas cidades não é tão longa, porém são muitas montanhas, e por isso acaba demorando mais.

Chegando em Cuzco segui as direções de Michael (O Dono da fazenda) e fui encontrar o lugar onde estão as vans que irão para Calca (meu destino final). O preço da passagem foi 5 soles se não me engano que dá em torno de 5 reais. Chegando em Calca liguei para Michael e ele pediu ao Thiago, um brasileiro que também estava lá ir me buscar na praça da cidade. A cidade de Calca é muito pequena, praticamente um povoado fica na região do vale Sagrado dos Incas.

No mesmo dia que cheguei também chegou uma americana chamada Chelsea, que falava espanhol fluentemente, alternávamos entre espanhol e inglês. Na casa estão mais 3 americanos, 1 casal brasileiro e mais um menino brasileiro de SC. No primeiro dia eu fui fazer compras com o Thiago e depois eu e Chelsea conversamos com Michael, para entender de fato quais seriam nossas tarefas. . O processo do Wwoofing nesta fazenda era bem básico, trabalhávamos 4 a 5 horas ao dia, 6 dias por semana, então teríamos normalmente as tardes livres e 1 dia por semana para fazer o que quiser.

Por sorte o Michael é uma pessoa muito legal, e a fazenda de fato não é tão grande assim, parece mais um jardim, então como essa região do Peru é muito seca neste período do ano, praticamente todos os dias nossa função era regar todas as plantas. Plantamos algumas sementes e tivemos muitas conversas sobre sustentabilidade, plantações, agrotóxicos e sobre vários assuntos.

Como foi meu primeiro Wwoofing, eu não sabia o que esperar, mas resumindo foi uma experiência muito valiosa, conheci várias pessoas, inclusive um casal francês que acabaram em convencendo a ir conhecer a Bolívia, coisa do qual não me arrependo de ter ido. Mas isto fica para um próximo post.

Mas minha intenção principal em ir ao Peru era lógico conhecer Machu Picchu, o que eu fiz depois de 2 semanas no Peru e ter aprimorado um pouco meu espanhol. Depois de conhecer algumas cidades das redondezas como Ollataytambo, cidade linda, com um centro feito de pedras e ruazinhas, também conhecei Pisac onde há a maior feira de artesanatos da região e por sinal mais turistas, cidade bem bonita. Também conheci Urubamba que é uma cidade funcional onde encontra-se mais bancos, mercados etc.
Então duas semanas após minha chegada segui rumo a Machu Picchu que contarei no próximo post!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Wwoofing


Descobri o Woofing com um amigo do CS (Couchsurfing), um inglês que teve uma experiência maravilhosa no Peru, desde então me interessei em pesquisar sobre o WWOOF ( World Wide Opportunities on Organic Farms).

Resumindo é um voluntariado para trabalhar em fazendas orgânicas, existem várias fazendas cadastradas em muitos países. Eu sempre tive um sonho de conhecer Macchu Picchu, que situa-se no Peru. Então juntei o útil ao agradável e decidi ir pesquisar algumas fazendas no Peru.

Para obter o contato das fazendas é necessário pagar uma taxa para o WWoof daquele país, a que paguei foram 10 dólares. Acredito que este dinheiro seja para manter o site no ar. Procurei pelas fazendas um pouco antes de embarcar na experiência do navio, mas obtive resposta dois dias antes do embarque, agradeci ao dono da fazendo e disse que no momento estaria ocupada, mas que numa próxima oportunidade o comunicaria.

E essa nova oportunidade surgiu depois do navio, infelizmente não voltei com muitas reservas do navio, primeiro por passar pouco tempo lá eu não fui remunerada, teria que trabalhar um mês todo para receber remuneração!! E também do dinheiro que levei comprei uma câmera fotográfica no aeroporto de Amsterdã enquanto esperava o voo para Dinamarca.

Então voltei com pouca grana, mas como Peru é um país mais barato que o Brasil, logo achei que tudo bem ir visitar já que eu não estava fazendo nada. Entrei em contato novamente com o dono da fazendo ele falou que teria vaga, fiz algumas perguntas de um meio mais barato de chegar lá e ele me respondeu que alguns brasileiros iam pelo Acre.

Comprei uma passagem só de ida para o Acre!!

Saindo de Guarulhos onde estava hospedada até então. 15 dias depois da compra da passagem eu estava embarcando para o Acre. Tive 2 conexões, uma em Belo Horizonte e outra em Brasília, no voo Brasília – Rio Branco conheci Anna, médica que morava em Ribeirão Preto e estava indo visitar sua mãe em Rio Branco, conversamos sobre vários assuntos até chegarmos ao nosso destino, falei sobre meus planos etc...

Ao descermos do Avião ela me informou que a irmã dela a pegaria e que poderia me dar uma carona até a rodoviária (onde eu iria pegar o ônibus para o Peru) e eu aceitei lógico!! Mas para minha triste surpresa minha bagagem tinha ficado em BH, depois de esperar bastante tempo um funcionário da Tam veio me informar isto. Eu fiquei sem ação, pois não sabia o que fazer. Estava numa cidade estranha, não conhecia nada, para onde eu iria.

Ao saber do acontecido a irmã da Anna prontamente disse que não em preocupasse, que iríamos almoçar na casa dela e depois resolveríamos isso, mas o atendente da tam pediu um endereço para a bagagem ser entregue no dia posterior, e Anna deu o endereço de sua mãe.

Então fomos almoçar e depois elas decidiram que eu poderia ficar na casa da mãe delas, eu fiquei lisonjeada já que eu não sabia nada sobre a cidade e elas mal em conheciam.
Fui até a casa de sua mãe e ela e tratou super bem, me levaram para conhecer a cidade e até jantei com seus vizinhos. Fui tão bem acolhida que acho que aquilo ali tem dedo de Deus no meio.

Então no outro dia fomos procurar saber quando teria ônibus para o Peru e descobrimos que eu teria que esperar mais um dia, minha bagagem chegou!! e quando chegou o dia me despedi deles, mas lógico trocando contatos para poder nos reencontrarmos num futuro e quem sabe em breve.

Continua próximo post....

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Mais um dia e só!!! Navio parte III


Então fui dormir preparada para pedir demissão no dia seguinte, mas ao acordar e falar com algumas pessoas, eu acabei adiando por mais 2 dias, porém chegou uma hora que eu tive um problema com meu sistema nervoso e não conseguia parar de chorar e tremer,  e decidi que daquele dia não passava, estávamos passando pelos Fjords Noruegueses, lugar espetacular, mas como falei antes, sabia que aquela vida não era para mim. 

Tomei coragem e fui falar com meu gerente, já não conseguia conversar porque não conseguia parar de chorar, nunca aconteceu algo assim em toda minha vida, quer dizer somente uma vez quando minha irmã faleceu, mas aí é outra história. Então meu gerente pediu para eu recolher algumas assinaturas e entregar a ele, eu iria para casa assim que estivéssemos numa cidade próxima a um aeroporto.

Então fui recolher as assinaturas, e me perguntaram onde eu preferia viajar no sábado na Alemanha ou domingo na Dinamarca, eu queria chegar o mais rápido possível no Brasil. Então optei pela Alemanha.

Teria 2 dias para arrumar minhas coisas e partir. Arrumei tudo e no dia decidido partir com mais uma menina brasileira que terminava um contrato e um indonesiano muito legal, eu e a brasileira pegamos o mesmo voo para o Brasil. Não posso negar que trabalhar num navio foi uma experiência, mas creio que se eu tivesse ido em outro setor teria sido um pouco diferente, pois fui logo para um dos trabalhos mais pesados e sob pressão que existe nos navios cruzeiros.

O que tirar de bom? Algumas pessoas que conheci, além dos 2 países (Noruega e Dinamarca), lugares que talvez nem tão cedo eu fosse conhecer.
Lógico que quando se trabalha num navio quase não se tem tempo de passear, pois você terá que trabalhar todos os horários então os passeios tem que durar no máximo 2 horas e isso meu bem não dá para fazer quase somente, às vezes ir ao centro tirar umas fotos e tchau.

Sou uma viajante e não me satisfaço com pouca coisa não! lol
Quando viajo não gosto de ter horário nem de saída nem de chegada!! (exceto dos voos)

Nos próximo post relatarei meu primeiro woofing, quem não conhece espera um pouco que no próximo contarei o que é. Mas para aqueles que são muito curiosos é só “googlear” haha.

Abraços!!

Pegando no pesado!! Navio Parte II



Tudo bem, tudo bem que não fui desavisada trabalhar num navio, realmente algumas pessoas já tinham me alertando e por sinal alguns colegas do curso já haviam desistido, mas mesmo eu quis tentar, porque sou daquelas pessoas que odeia olhar pro pensando e perguntar-se e SE, e SE, e se eu tivesse ido, o que teria acontecido.

Primeiro dia foi até um pouco leve, a pessoa que teria que me treinar  quase não falava comigo, e pior ou melhor ele praticamente fazia todo o meu serviço, como ele trabalhava como “snack stewart” (seria um degrau a menos do assistant waiter), queria mostrar trabalho para ser promovido. Até aí tudo bem, eu era nova e ficava observando para no próximo dia pegar no pesado.

O jantar é divido em duas turmas, a do primeiro turno começa às 18h e termina às 20h00, já a segunda começa às 20h30 e termina às 10, no intervalo das turmas precisamos trocar todos os copos e talheres, repor a manteiga e o pão. Meu garçom era um fofo e me deu muitas dicas, ele já trabalhava na empresa a uns 12 anos. Depois do jantar tínhamos que deixar tudo limpo e semi preparado para o dia seguinte.

Mas meu trabalho não resumia somente trabalhar no jantar e sim também no café da manhã e almoço também.  Depois do fim do jantar temos que procurar saber qual é nosso horário na manhã seguinte.  Oficialmente trabalhamos em média 12 horas por dia, mas não são horas corridas e sim quebradas, normalmente 3 horas de manhã, 3 horas à tarde e 6 à noite.

No primeiro dia dormi super mal porque tinha medo de me atrasar para o dia seguinte, ah esqueci de comentar, o nosso jantar seria somente depois das 23h, quando acabamos o serviço do jantar. Então jantei, fui à minha cabine tomei banho e dormi.

Somente no segundo dia eu comecei a sentir dores na perna e no pé, à tardinha já não agüentava mais ficar em pé e comecei a mancar, tinha uma bolha enorme no meu pé e então fui à enfermaria, chegando lá somente recomendaram a secar a bolha e passar um band aid!! Tá se eu soubesse que iriam somente dizer isso nem teria ido. Mesmo assim fui trabalhar no jantar. E então aconteceu um desastre...

O restaurante funcionava assim, cada garçom com seu ajudando era responsável por 4 ou 5 mesas correspondendo a mais ou menos umas 24 pessoas por turma. Diariamente atendíamos em média 48 pessoas. No Cardápio tinha 7 opções como, por exemplo, entrada, massa, aperitivo, prato principal etc.

A área onde eu trabalhava era o primeiro andar do restaurante e a cozinha ficava um andar abaixo, o garçom tirava os pedidos e era o meu dever is buscar os pratos na cozinha. Então lá ia eu nos meu 1.55cm com uma bandeja enorme pegar os pratos, os mais experientes pegavam em torno de 10 a 12 pratos com seus respectivos covers, eu no início só conseguia levar 4.

Mas então já no terceiro dia meu garçom pergunta se eu pegar 7 pratos de massa, eu disse que poderia tentar, porém ao subir às escadas pisei em falso e derrubei todos os pratos!!! Comecei a ficar nervosa e quase chorei. No término deste dia tomei uma decisão aquele não era lugar para mim!!! Mas ainda tentei mais 2 dias, mas há muita pressão e eu chorava de dor todos os dias à noite e meu desejo era um só. Voltar para casa!!

Continua no próximo post!!!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Ah se eu fosse marinheira... Navios Parte I



Então vamos lá? O que vocês pensam quando alguém diz que trabalha ou trabalhou em cruzeiro?

Imagino que deva achar o máximo, poder viajar em alto mar, conhecer pessoas de outros países e lugares lindos e paradisíacos...
Bem então não é bem assim não ta?!!

Trabalhar em navios de cruzeiro é muita ralação trabalha-se  todos os dias, ou seja não há folgas, e dependo do tipo de trabalho terá que ficar 12 por dia em pé, isso no mínimo.

Chegando a Copenhague me estressei porque não havia ninguém para me buscar no aeroporto? Como assim??? Você é mandada para outro país e fica lá sozinha o número de telefone que te dão não funciona e  você começa a entrar em desespero, ta não cheguei a este ponto, porque o atraso deles foi apenas de 1 hora, e já ouvi atrasos bem piores.

Um táxi me levou até o hotel, chegando lá encontrei com mais um brasileiro, Thiago, como iríamos embarcar somente no dia posterior decidimos andar um pouco pela cidade jantamos e partimos, fomos até o centro e entramos num parque chamado TIVOLI, e estava tendo festival de JAZZ isso é que é sorte!!! Tiramos algumas fotos, mas não nos demoramos, porque no outro dia iríamos embarcar muito cedo. Voltamos ao Hotel e morta de cansada, foi terminar de arrumar minhas coisas, tomar um banho e dormir.

Como ele me pediu ao despertar fui até o quarto dele e chamei para ele não se atrasar, pois ele disse que tem sono muito pesado, tomamos café e partimos para o porto juntamente com outros marinheiros. Chegando ao Navio tivemos que nos registrar e irmos para nossos respectivos quartos/cabines. Antes de eu ir chega uma menina brasileira e pede para eu trocar com a colega dela, como eu era novata caí na onda, meu conselho é não troque de cabine fique naquela que eles te colocam, a não ser que seja muito suja ou a pessoa insuportável, mas no começo você não irá saber nada disso.

Inicialmente no primeiro dia não éramos para trabalhar e sim fazer um tipo reconhecimento do lugar, mas nada disso foi feito e disseram que iríamos começar a trabalhar as 5 da tarde (17h) nesse meio tempo teríamos que pegar nossos uniformes entregar os documentos (passaporte/exames etc).

Às 5h estava lá no restaurante, ah esqueci de falar me chamaram para trabalhar de assistente de garçom, popularmente conhecido por comin no Brasil. Disseram-nos que teríamos alguém durante a semana para nos treinar. No meu caso meu garçom era da Indonésia e a pessoa que iria me treinar (não treinou) era das Filipinas, bem 2 anos estudando inglês na Inglaterra e não entendi quase nada do que eles falavam, comecei a me desesperar, o sotaque dele é muito forte, mas com uns 2 dias comecei a me acostumar.

Continua no próximo post...

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Fim do mundo que não acabou!

2012 se foi e estamos vivos!!!

Então neste post farei uma retrospectiva do que foi 2012 para mim.
Primeiramente a frustração de não passar em Jornalismo na USP (tudo bem foi final de 2011), mesma época que minha irmã Vera faleceu (29.12.11).

Para mim o melhor remédio (depois de rir) é viajar. As viagens me curam de tudo, é incrível, como ao voltar da Inglaterra estava sem documentos, tinha perdido meu RG e habilitação lá (em 2012 minha irmã achou meu RG entre minhas coisas)!!! Então para fazer o vestibular da FUVEST eu precisa de um RG, daí fiz o BO (boletim de ocorrência) em dezembro, no entanto somente pude buscar em janeiro de 2013.

Essa então foi minha primeira viagem do ano dia 03 de janeiro fui à SP, fiquei na casa de minha irmã Rosa, mesmo ela estando na casa de meus pais, como iria passar umas 2 semanas por lá resolvi visitar uma amiga do Rio, a Vanessa está morando atualmente em Rio das Ostras. Fiquei uns 3 dias com ela lá e depois passei 2 dias no Rio de Janeiro e então fui a Paraty, a cidade que faz tempo que queria conhecer.

Paraty é linda e charmosa, adorei!! Lá no hostel conheci um inglês chamado Simon e então começamos a fazer os passeios juntos, encontramos com mais 3 meninas de SP e uma de SC e fizemos nossa turma, passeamos nas cachoeiras e foi muito legal. Fomos a Trindade e conhecemos um pouco da história de Paraty e sua relação com a Estrada Real.

Depois de Paraty, voltei a SP e então voltei para casa dos meus pais em Alagoas. Queria muito voltar a estudar, mas não cheguei a tempo do ENEM  e não passei na USP, logo somente sobrou a alternativa de voltar a estudar Jornalismo na FITS, porém minha alegria durou pouco pois esta não tinha turma para mim. Logo passei o ano sem estudar em nenhuma faculdade.

Estava sem direção, sem saber o que fazer ou aonde ir, uma amiga então me aconselhou então porque não tenta trabalhar uma temporada em Navios de Cruzeiros. E eu disse por que não? Inscrevi-me em uma agência e fui chamada para uma entrevista só que era em SP, então pego meu 3 voo do ano e em SP faço a primeira entrevista passo, e faço a segunda e como demoraram entregar o resultado resolvi esperar em casa, só foi chegar em casa e me disseram que eu tinha passado e teria que começar um curso de treinamento em março em SP.

Tive que comprar as passagens às pressas, ou seja, paguei bem caro e fui rumo a minha quinta viagem do ano, fiz o curso, ainda teve outro de segurança no mar que também fiz, e alguns exames e esperei, esperei, esperei. Passaram-se quase 3 meses e não saia minha data de embarque, como achei que iria demorar muito mais, decidi então voltar para casa de meus pais. No dia do meu voo chega a data de embarque, mas minha felicidade é que somente seria em 1 mês e meio, deu tempo para eu me despedir de minha mãe e família.

Voltando a SP, meu sétimo voo do ano dias antes de embarcar estava muito ansiosa. Embarcaria  em Copenhague – Dinamarca no dia 08.07.12.

No próximo post contarei como foi minha experiência em trabalhar num navio!

Ainda tô por aqui!!


Sumida né? Então nesses últimos meses em dediquei a estudar para passar em alguma universidade pública. Prestei o ENEM, FUVEST e entre um e outro alguns concursos. Logo fiquei sem tempo para escrever, mas ainda estou em dívida com vocês, por causa do teclado ultra-brasileiro, logo logo estarei editando todos os posts.

Então estou esperando segunda chamada do SISU (28 de janeiro) e o resultado da segunda fase da USP (02 de fevereiro). Enquanto isso trabalhando e fazendo mais uns 2 concursos.

Este será o ano dos concursos, bem nestas horas é que penso que eu poderia estar formada e prestar a altos cargos, porém minha escolha foi outra e ao pesar na balança realmente acho que fiz o certo, viajei bastante, conheci pessoas, culturas e lugares incríveis. Definitivamente não me arrependo. Sei que muitos de meus colegas de faculdade agora estão formados, empregados e estabilizados, mas no fundo ainda prefiro minha escolha, afinal oportunidades têm que ser agarradas com unhas e dentes!

Mas agora chegou a hora de crescer profissionalmente, neste meio tempo também pensei muito se continuaria a estudar Jornalismo ou então optar por Letras. Foi um grande dilema, mas no fim optei por Letras, algo que nunca pensei em fazer até então mas hoje em dia acho que será o curso certo para mim!

A ansiedade é enorme para saber do resultado, o curso escolhido foi letras tanto na UFAL como na USP, agora iremos ver como me sairei, e independentemente em qual eu  passar (se eu passar em algum) este ano eu irei estudar, e prometo nunca mais desistir de nada em minha vida!

Bem esta é minha explicação sobre meu último sumiço!

Nos próximos posts irei falar um pouco mais sobre minhas viagens do ano passado.
E tendo alguma dúvida sobre algum país pode me consultar!

Inté mais!!!


Mallu